domingo, 1 de abril de 2012

Projeto 2

Maquete Volumétrica da Escola Construtivista Pública em Itapuã, Salvador.
Disciplina: Projeto 2
Equipe: Eu, Thissia Gomes e Camila Fonseca





Sistemas Estruturais

Trabalho de Sistemas Estruturais em Aço e Madeira.
Equipe: Eu, Thissia Gomes, Nátalie Velloso e Isabel Prata.









domingo, 30 de outubro de 2011

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

"Dos Pórticos à Lata"

“DOS PÓRTICOS À LATA”

Resenha de pesquisas sobre três escolas brasileiras que são representantes do neoclássico, modernismo e contemporâneo

Sendo arte, a arquitetura deve ser considerada uma forma de comunicação, com a função de exprimir uma idéia e um sentimento. Ao longo da história, a arquitetura procurou atender as necessidades dos homens, seus interesses políticos, caráter ideológico, etc. A arquitetura escolar seguiu estas necessidades, interesses e ideologias.

Genericamente, desde a antiguidade, quando Platão compra uma propriedade – a Academos – nos arredores de Atenas e funda uma escola, a Academia, com seus pórticos, onde desenvolve seus estudos; passando pela Idade Média, onde os centros de estudo eram os mosteiros, o design, as técnicas, o estilo arquitetônico variaram até os dias atuais com as escolas comuns “para todos”.

No Brasil, quando o ensino se tornou um direito de todos os cidadãos e surgiram as primeiras escolas públicas (amparadas nos ideais da Revolução Francesa), o estilo se transformou até os dias atuais. Foram escolhidas três escolas, de épocas diferentes, para serem utilizadas como exemplos:

O primeiro exemplo é a Escola Caetano de Campos (1894), conhecida como a escola da praça. Localizada em São Paulo, ela serviu de ícone da importância que o novo regime deu à educação. De estilo neoclássico, ligada ao ideal republicano, constituída de arcadas, pátios, salas amplas com pé direito de até cinco metros, transmitiam a idéia ao aluno de que ele era valorizado. O projeto é do arquiteto Francisco Ramos de Azevedo.

O segundo é a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo – FAU USP – de 1969. O estilo modernista que propôs a geometrização dos edifícios, utilizando linhas puras, a estética do inacabado e o intenso uso do concreto armado, possibilitou a aplicação de grandes panos de vidro e uma estrutura com o concreto aparente. A luz natural era aproveitada e a preocupação com o mobiliário propiciou certo conforto aos alunos e professores. A obra é de João Vilanova Artigas.

O terceiro é o Centro Integrado de Educação Pública – CIEP - que foi implantado inicialmente no Rio de Janeiro por volta de 1993 durante o governo de Brizola. O projeto das foi feito por Oscar Niemeyer e conduzido por Darcy Ribeiro. A necessidade por mais edifícios pediu o barateamento das obras. Foram usados pré-moldados, os CIEPs recebiam módulos de argamassa armada e eram projetados com alojamentos para até doze crianças em caso de necessidades, possuíam refeitórios e bibliotecas. Por falta de continuidade administrativa, essa característica do ensino integral foi banida e as unidades construídas se tornaram escolas comuns, com ensino em turnos.

O barateamento no custo das obras criou deficiências que culminou com as chamadas escolas de lata.

Resenha do Texto A FUNÇÃO DA ARTE de Ferreira Gullar

O texto A Função da Arte da autoria de Ferreira Gullar foi escrito como sendo o questionamento do debate contemporâneo no que diz respeito a função da arte na sociedade, uma vez que ele diz “a função social da arte”, ou seja, determinando que a função da arte é social. O texto inicia-se dizendo que a primeira função da arte é ela mesma, ela suscita nas pessoas a alegria e o enriquecimento pessoal.

A invenção da vida tratada pelo autor se refere no geral, e é feita de acordo com as necessidades. Desde a pessoal – na escolha por esta ou aquela profissão –, a científica – no caso dos elementos tecnológicos que fazem a cidade funcionar –, e aos produtos culturais como a religião, uma vez que ela dá sentido ao mundo e responde com a fé o que a ciência não consegue responder; a arte, que é fruto da cultura e parte deste mundo inventado, por assim ser também é uma invenção.

Ferreira Gullar também cita o que não poderia ser função da arte, que é a de dizer a verdade. A explicação que ele dá é que de acordo com a necessidade do ser humano, a arte pode ser mentirosa desde que satisfaça a necessidade. Como exemplo, é citada uma frase de Drummond: “Como aqueles primitivos que carregam consigo o maxilar de seus mortos, eu te carrego comigo, tarde de maio”, uma mentira, pois não há como alguém carregar uma tarde de maio, no sentido literal da palavra, mesmo assim, a beleza que se tem é muito grande. E fazendo a amarra com o início do texto, onde o autor diz que dar alegria é a função da arte, ele se refere à frase de Drummond com a seguinte: “o cara lê isso e fica feliz, a vida dele é mais rica”. Por fim, diz que a arte não tem uma única função e que basicamente ela é parte do mundo inventado que o homem necessita para viver.

O texto de Gullar trata bem sobre o tema ARTE, uma vez que a obra de arte é realmente uma criação do ser humano com valores estéticos que resumem suas emoções, sua história e sua cultura. De forma que ela tem uma relação dual com a sociedade, pois ao mesmo tempo que ela é criada pelos homens, ela tem o poder de interferir e transformar os seus sentimentos. É de se concordar que a função social da arte é a de proporcionar felicidade, e esta é a função maior de todas e a mais bonita. É a maior de todas porque direta ou indiretamente a obra de arte é feita no intuito de satisfazer necessidades - seja a de contar uma história ou imprimir suas emoções ou ideologias - e se assim o faz, proporciona alegria ao artista, mas mesmo quem é somente observador, pode se deleitar, usar como decoração, estudá-la... e assim sendo todas essas funções menores cumpridas, gerará prazeres, e no fim, prazeres são alegrias. E é justamente por isto que essa função, a principal e maior, é a mais bonita.

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Angústia


Por Márcia Novais






Macaúbas cresce e se desenvolve. E como toda cidade que cresce, ela carrega pontos positivos e negativos.
É muito bom ver nossa cidade com baixo custo de vida, pouquíssimos moradores de rua, violência quase zero, espaços públicos eficazes, paisagens lindíssimas, crianças brincando nas ruas...
Mas também é angustiante perceber que não damos o devido valor que ela merece.
Não sabemos sua história. Quantos nomes importantes já se perderam? Quantas mais construções antigas serão demolidas?
Não respeitamos sua escala. Quantos prédios mais serão construídos ao redor da praça principal? Até ela virar uma estufa?
Não nos damos conta da força que nós cidadãos temos. Até quando “essa política” irá nos oprimir e persuadir? Cadê a coragem para exercer de fato nossos direitos?
Desconhecemos nossa cultura. E o quanto ela é bonita.